terça-feira, 16 de abril de 2013

A dieta dos 31 dias, que permite comer, torna-se um fenómeno nas redes sociais

"A dieta dos 31 dias" é um fenómeno de popularidade, nas livrarias e na blogosfera. As receitas da nutricionista Ágata Roquette foram testadas e partilhadas por dezenas de bloggers que mantêm comunidades e grupos de entreajuda na internet. 

Vânia Santos e Sílvia Mestre conheceram-se num fórum, no qual se acompanharam durante a "A dieta dos 31 dias". "Em comum tínhamos o facto de ter começado a dieta na mesma altura, em Maio do ano passado", recorda Vânia Santos. 


Quando terminaram os 31 dias da dieta, Vânia e Sílvia tinham já testado todas as receitas do livro que explica a par-e-passo o que fazer. "Achamos que precisávamos de uma forma mais prática para partilhar receitas", explicou uma das autoras do blogue As delícias das Guerreiras. 

Em nove meses, o blogue reuniu 125 receitas e teve 190 mil visitas, replicando a fórmula da dieta em pratos novos e saborosos, garante uma das autoras. "A dieta dos 31 dias é muito eficaz, nada restritiva e tem resultados muito bons", conta Vânia, que continua a seguir a dieta de Ágata Roquette. "Não consigo largar, porque nem é bem uma dieta, é uma reeducação alimentar". A enfermeira veterinária, de 26 anos, perdeu, desde Maio do ano passado, um total de 21,8 quilos. "Comecei no dia 13 de maio com 80.7kg e agora estou com 58.9kg. Passei de um 46 de calças para um 38", contou. 

Ágata Roquette reconhece o carácter inovador da dieta que criou. "Eu dou imensa comida", diz, entre risos, durante a entrevista telefónica que deu ao JN, ainda surpreendida com o sucesso do primeiro livro, que vai na 14.ª edição e que vendeu mais de 42 mil exemplares, em Portugal. "As dietas mais antigas cortam nas gorduras e obrigam a que tudo seja cozido ou grelhado", conta a nutricionista. "Eu deixo usar azeite à vontade, o que dá para saltear legumes, permito o queijo o que também dá para fazer gratinados". Benesses "dadas" em troca dos hidratos de carbono, que são praticamente todos cortados. Ao pequeno almoço, Ágata Roquette não cortou no pão tão apreciado pelos portugueses. 

Escreveu o primeiro livro, também editado em Espanha, a pensar nos doentes que segue, acreditando poder reunir um passo-a-passo e uma série de receitas que pudessem acompanhar. "Pensei numa série de receitas boas para os meus pacientes", explicou. "Não queria fazer um livro teórico, queria que o lessem como se estivessem a falar comigo". 

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